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Um Mestre contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.
– Mestre, – perguntou um deles, certo dia – tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.
– As minhas desculpas. – disse o Mestre – Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.
– Obrigado, Mestre – disse o discípulo, comovido.
– Mais ainda: como prova do meu afeto, quero descascar-te o pêssego. Permites que o faça?
– Sim, muito obrigado. – disse o discípulo.
– E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?
– Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre…
– Não é um abuso, quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de te oferecer?
– Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! – queixou-se o discípulo, surpreendido.
O Mestre fez uma pausa e disse:
– Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer uma fruta mastigada.

Algumas pessoas querem que expliquemos tudo, façamos todo o trabalho, entreguemos o prato-feito, as fruta já mastigada… Elas não sabem o que pedem e não entendem que estamos dando a elas a oportunidade de sentir o gosto da vida!
(Carlos Hilsdorf)

Desejo uma semana iluminada!!!

Com carinho,

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