A grande borboleta
Leve numa asa a lua
E o sol na outra
E entre as duas a seta
A grande borboleta
Seja completamente solta
Às vezes, queremos que as coisas aconteçam num tempo em que ainda não estamos preparados.
Falta-nos paciência, perseverança. Esses são os nomes das asas da borboleta. É bem provável que nossa ansiedade queira que isso ocorra mais cedo do que o necessário.
Buscamos caminhos alternativos para conseguir o que nos parece essencial. Entretanto, o caminho mais curto não prepara para o vôo. Consequência: não se consegue usufruir plenamente das potencialidades das “asas”.
Muitas vezes, buscamos ajuda para um caminho mais fácil e esquecemos que nosso tempo chega com o esforço de quem quer, de fato, romper a crisálida. Às vezes, estamos no tempo de “estar na crisálida”.
Já somos borboletas, mas nos falta romper os limites do casulo. Isso requer paciência, persistência e fortalecimento das “asas”. Converse, relacione se, veja as experiências que estão ao redor.
Aquiete-se estude, trabalhe viva com intensidade. Um dia, quando olharmos para trás, veremos que o tempo trouxe competências que não tínhamos. Habilidades inimagináveis, maturidade, força e beleza.
Aí, é só abrir as asas e voar. O tempo do casulo nos fez deixar de ser lagartas.
O tempo para sair dele nos fez pensar como borboletas. Aquelas têm a firmeza do chão… Infinitas possibilidades dos céus.
Paz e vida longa!
(Autor desconhecido)
Desejo uma semana iluminada!
Com carinho,