Três homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual se aqueciam. Se o fogo apagasse, eles sabiam que todos morreriam de frio antes que o dia amanhecesse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de sobreviver.
O primeiro homem era um rico avarento. Olhou para seus companheiros e pensou: ”Eu… dar minha lenha para aquecer esses preguiçosos?! Esta lenha para mim tem muito valor e pode me gerar lucros.” E, pensando assim, não colocou sua lenha.
O segundo era um homem da montanha e conhecia mais que os outros os caminhos, os perigos e o segredos da neve. Na hora de colocar sua lenha, pensou: “Essa nevasca pode durar vários dias, e eu vou guardar minha lenha, pois posso precisar dela.” E, pensando assim, também não colocou sua lenha.
O terceiro homem era um trabalhador: tinha as mãos calejadas, sinal da sua vida dura de trabalho. E, na hora de colocar sua lenha, pensou: “Essa lenha é minha, custou o meu trabalho e não darei a ninguém nem sequer um graveto dela”.
Guiados por esses pensamentos, os três homens permaneceram imóveis diante da última brasa da fogueira… que se apagou.
No dia seguinte, quando o socorro chegou, os três estavam mortos e congelados, cada um com um feixe de lenha nas mãos.
O chefe da equipe de resgate comentou:
- O frio que os matou não foi o frio da neve, mas o frio dos seus corações.
Às vezes o medo de que alguma coisa venha a nos faltar no futuro impede-nos de partilhar no presente o que temos. Assim acumulamos bens que de repente nem usamos e até nos prejudicam. E acabam faltando não só para o outro como para nós também.
Não deixe para amanhã o que você pode viver hoje. Talvez possa ser tarde demais…
Desejo uma semana iluminada!
Com carinho,